segunda-feira, 22 de julho de 2013
Doenças da Bananeira:
Mosaico da Bananeira:
Sintomas da doença: variam de suaves estrias formando mosaico em folhas velhas até severa necrose interna, nanismo e morte das plantas. Nas plantas com nanismo há formação de roseta no ponto de saída das folhas, as bainhas tendem a despregar-se do pseudocaule, podendo ainda ocorrer necrose da folha central ou cartucho. Em muitos casos as folhas são atrofiadas, lanceoladas e cloróticas, exibindo mosaico. (Kimati et. al., 2005).
Sinais do patógeno: partículas isométricas de 30 nm de diâmetro (não possível a observação a olho nu).
Estrias da Bananeira:
Sintomas da doença: a doença caracteriza-se pela formação de lesões escuras e deprimidas sobre as quais, em condições de alta umidade, aparecem frutificações rosadas do fungo. Com o progresso da doença, as lesões aumentam de tamanho, podendo coalescer e se manifestar nessa fase. Geralmente a polpa não é afetada, exceto em condições de alta temperatura, ou quando o ponto ótimo de maturação é ultrapassado.
Sinais do patógeno: partículas baciliformes de 30 x 150 nm e DNA de fita dupla (não possível a observação a olho nu).
Agente causal: Banana streak virus (BSV).
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Doença do meloeiro (Cucumis melo) causadas por vírus:
Amarelão do meloeiro – Melon
yellowing associated virus (MYaV):
Esta é uma nova virose emergente causada por
uma nova espécie de flexivírus tentativamente
denominada de Melon yellowing associated
virus (MyaV. Evidências experimentais indicam
ser transmitida pela mosca branca, Bemisia
tabaci biotipo B. O vírus apresenta partículas
alongadas flexuosas com aproximadamente
780nm de comprimento por 1 nm de diâmetro.
Este vírus encontra-se largamente disseminado
nos principais estados produtores de melão
como Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e
Pernambuco.
À primeira vista, os sintomas do amarelão
podem ser confundidos com os causados por
crinivírus ou mesmo de tratar-se de problemas de nutrição da planta.
Uma característica desse vírus é que os sintomas se manifestam
tardiamente, em geral, 5 dias após o plantio.
As folhas mais velhas mostram uma forte
clorose com coloração amarela intensa e as
intermediárias frequentemente mosaico com
pontuações cloróticas (Figura ). Os ponteiros
das ramas podem permanecer assintomáticos.
Campos com altas infestações do vírus tomam
a coloração de amarelo intenso de fácil
visualização. O número e tamanho de frutos
permanecem como de uma planta sadia,
porém, o teor de açúcar (brix) no fruto pode
cair drasticamente, não se prestando para
comercialização.
Ainda não existem muitas informações acerca
da gama de hospedeiros desse vírus, mas
observa-se que, além do melão, a abóbora
rasteira (Cucurbita moschata) naturalmente
infectada pelo vírus. Aparentemente esse vírus
não infecta em condições naturais a cultura da
melancia. O controle dessa virose é bastante
difícil em campo aberto sem proteção com
malha devido à alta população de mosca-branca
e inóculo presentes nos campos de produção.
De maneira geral, deve-se retardar ao máximo
a infecção. Isto pode ser feito evitando-se o
plantio de novos campos ao lado de campos
com altas incidências do vírus ou, então, a
utilização de tecido-não-tecido sobre as plantas
nos estágios iniciais de seu desenvolvimento.
Tanto quanto possível, não devem ser permitidas
altas populações de mosca-branca no campo,
mas tendo em conta que se inóculo do vírus está
presente no campo, uma baixa população de
mosca-branca pode rapidamente infestar todas
as lavouras de melão da região. A medida mais
importante a ser considerada é o isolamento
da cultura em relação a campos com altas
infestações. A utilização de tecido não tecido
na proteção da planta no campo tem mostrado
ser uma eficiente maneira de evitar a infecção
precoce. Até o presente ainda não existem
disponíveis no mercado híbridos de melão com
resistência ao MYaV. Evidências experimentais
demonstram que esse vírus não é transmitido
pela semente.
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