Lomadee


sábado, 29 de dezembro de 2012

FELIZ 2013!!!!

Olá galera, venho aqui vos desejar um Feliz ano novo, e que em 20 13 possamos conquistar aquilo que almejamos. um grande abraço a todos.


sábado, 8 de dezembro de 2012

“USO DE AGROTÓXICOS E A SAÚDE HUMANA”


INTRODUÇÃO: O uso dos agrotóxicos em todo o mundo tem gerado inúmeros impactos negativos
tanto para o meio ambiente como para a saúde humana. As estimativas feitas pelas agências
internacionais de saúde são extremamente preocupantes, indicando não só problemas de intoxicações
agudas determinadas pelo contato direto com produtos altamente tóxicos e de conseqüências imediatas
podendo levar o indivíduo à morte, mas também e principalmente problemas crônicos determinados
pelo contato tanto direto como indireto a produtos muitas vezes de baixa toxicidade aguda e por tempo
prolongado.
Esta abordagem se apresenta mais adequada para o atual estágio de uso dos agrotóxicos, ou seja, ao
lado das intoxicações clássicas agudas, descritas nos compêndios médicos, visualizarmos os efeitos
adversos, ou as doenças relacionadas aos agrotóxicos, que podem ser originadas de uma intoxicação
aguda, ou ser resultante do contato e exposição de longo prazo aos vários produtos à disposição da
população, seja ela urbana ou rural.
O Brasil, por suas características de país com grande produção agrícola e com pequena estrutura social
para controle desta situação, tem apresentado dados de contaminação da população rural e urbana por
agrotóxicos que indicam uma alta gravidade da situação do ponto de vista da saúde pública.
Epidemiologia das Doenças Relacionadas aos Agrotóxicos:
O risco determinado pelos agrotóxicos ou a probabilidade de um indivíduo adoecer pela ação destes
produtos é dado pela exposição que a pessoa tem a eles e a toxicidade dos produtos. Assim se há uma
alta exposição, mesmo que o produto tenha baixa toxicidade, o risco é alto, como ao inverso com
baixa exposição e alta toxicidade, o risco se mantém alto.
A questão da toxicidade não se resume, infelizmente, a ser alta ou baixa, mas a problemas
toxicológicos que diversos agrotóxicos possuem, mesmo considerados de baixa toxicidade, pois esta
referencia é somente para problemas agudos, imediatos. Portanto, se há problemas ou de exposição ou
de toxicidade do veneno, a probabilidade de adoecer é grande.
Segundo as estatísticas oficiais do Ministério da Saúde pelo Sintox (Sistema Nacional de Informações
Tóxicofarmacológicas), para o ano de 1998, 5914 casos de intoxicação por agrotóxicos no país. Destes
casos notificados, que sabe-se haver um imenso sub-registro, metade deles ocorreram na zona urbana,
indicando que esta problemática não se atém ao setor agro-pecuário e tampouco ao trabalhador rural
isoladamente mas é sim uma questão de saúde pública.
Grupos Populacionais com Exposição a Agrotóxicos:
Vários grupos populacionais podem ter contato e exposição aos agrotóxicos e apresentar efeitos
adversos à saúde.

Profissionais:
Trabalhadores nas Industrias Formuladoras e de Síntese
Trabalhadores de Transporte e Comércio
Trabalhadores de Firmas desinsetizadoras
Trabalhadores da Saúde Pública
Trabalhadores da Agropecuária


População em Geral:
Acidentes
Resíduos em Água
Resíduos em Alimentos
Campanhas de Saúde Pública
Uso Domiciliar

Em relação aos alimentos, apesar de não haver do ponto de vista de saúde pública nenhuma situação
de alarme com níveis altos de resíduos detectáveis nos principais produtos alimentares que compõem a
cesta básica da população; pelo fato de não haver nenhum monitoramento sistematizado de alimentos
no país e alguns estudos pontuais mostrarem contaminações diversas, isto indica uma situação
preocupante que exigiria uma ação técnica mais concreta.

Principais Agrotóxicos de Importância em Saúde Pública:
Inseticidas organofosforados
organoclorados
piretróides
Fungicidas ditiocarbamatos
Herbicidas fenoxiacéticos
dipiridílicos
Fumigantes brometo de metila
fosfeto de alumínio

Todos esses agrotóxicos podem e determinam intoxicações agudas, efeitos adversos crônicos e
doenças de diversas naturezas e muitas vezes levam o indivíduo contaminado à morte seja de forma
abrupta (agudos), ou insidiosa (crônicos).
É fundamental que se desenvolvam ações técnicas nas áreas de saúde, educação e principalmente
agricultura no sentido de diminuir o forte impacto que esta tecnologia, que veio para beneficiar a
Humanidade, vem exercendo na saúde pública e no meio ambiente.

sábado, 24 de novembro de 2012

O uso de Agrotóxicos:

Uso de Agrotóxicos

Normas gerais para o uso de agrotóxicos
    Agrotóxicos são os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento dos produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos (Lei Federal 7.802 de 11.07.89).
    Os agrotóxicos são importantes para a bananicultura, todavia, exigem precaução no seu uso, visando a proteção dos operários que os manipulam e aplicam, dos consumidores de banana, dos animais de criação, de abelhas, peixes, de organismos predadores e parasitas, enfim, do meio ambiente.

Toxicidade dos defensivos agrícolas
    A toxicidade da maioria dos defensivos é expressa em termos do valor da Dose Média Letal (DL50), por via oral, representada por miligramas do produto tóxico por quilo de peso vivo, necessários para matar 50% de ratos e outros animais testes.
    Assim, para fins de prescrição das medidas de segurança contra riscos para a saúde humana, os produtos são enquadrados em função do DL50, inerente a cada um deles, conforme mostra a Tabela 7.
Tabela 7 . Classificação toxicológica dos agrotóxicos em função do DL50.
Classe toxicológica
Descrição
Faixa indicativa de cor
I
Extremamente tóxicos (DL50 < 50 mg/kg de peso vivo)
Vermelho vivo
II
Muito tóxicos (DL50 – 50 a 500 mg/kg de peso vivo)
Amarelo intenso
III
Moderadamente tóxicos (DL50 – 500 a 5000 mg/kg de peso vivo)
Azul intenso
IV
Pouco tóxicos (DL50 > 5000 mg/kg de peso vivo)
Verde intenso
Equipamentos de proteção individual – EPIs
    Os EPIs mais comumente utilizados são: máscaras protetoras, óculos, luvas impermeáveis, chapéu impermeável de abas largas, botas impermeáveis, macacão com mangas compridas e avental impermeável. Os EPIs a serem utilizados são indicados via receituário agronômico e nos rótulos dos produtos.
Recomendações relativas aos EPIs
  • Devem ser utilizados em boas condições, de acordo com a recomendação do fabricante e do produto a ser utilizado.
  • Devem possuir Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
  • Os filtros das máscaras e respiradores são específicos para defensivos e têm data de validade.
  • As luvas recomendadas devem ser resistentes aos solventes dos produtos.
  • O trabalhador deve seguir as instruções de uso de respiradores.
  • A lavagem deve ser feita usando luvas e separada das roupas da família.
  • Devem ser mantidos em locais limpos, secos, seguros e longe de produtos químicos. 
Transporte dos agrotóxicos
    O transporte de defensivos pode ser perigoso, principalmente, quando as embalagens são frágeis, devendo-se tomar as seguintes precauções:
  • Evitar a contaminação do ambiente e locais por onde transitam.
  • Nunca transportar defensivos agrícolas junto com alimentos, rações, remédios etc.
  • Nunca carregar embalagens que apresentem vazamentos.
  • Embalagens contendo defensivos e que sejam suscetíveis a ruptura deverão ser protegidas durante seu transporte usando materiais adequados.
  • Verificar se as tampas estão bem ajustadas.
  • Impedir a deterioração das embalagens e das etiquetas.
  • Evitar que o veículo de transporte tenha pregos ou parafusos sobressalentes dentro do espaço onde devem ser colocadas as embalagens.
  • Não levar produtos perigosos dentro da cabine ou mesmo na carroceria se nela viajarem pessoas ou animais.
  • Não estacionar o veículo junto às casas ou locais de aglomeração de pessoas ou de animais.
  • Em dias de chuva sempre cobrir as embalagens com lona impermeável se a carroceria for aberta. 
Armazenamento dos agrotóxicos
    Um fator importante na armazenagem é a temperatura no interior do depósito. As temperaturas mais altas podem provocar o aumento da pressão interna nos frascos, contribuindo para a ruptura da embalagem, ou mesmo, propiciando o risco de contaminação de pessoas durante a abertura da mesma. Pode ocorrer ainda a liberação de gases tóxicos, principalmente daquelas embalagens que não foram totalmente esvaziadas, ou que foram contaminadas externamente por escorrimentos durante o uso. Estes vapores ou gases podem colocar em risco a vida de pessoas ou animais da redondeza.

 Recomendações gerais
  • Armazenar em local coberto de maneira a proteger os produtos contra as intempéries.
  • A construção do depósito deve ser de alvenaria, não inflamável.
  • O piso deve ser revestido de material impermeável, liso e fácil de limpar.
  • Não deve haver infiltração de umidade pelas paredes, nem goteiras no telhado.
  • Funcionários que trabalham nos depósitos devem ser adequadamente treinados, devem receber equipamento individual de proteção e ser periodicamente submetidos a exames médicos.
  • Junto a cada depósito deve haver chuveiros e torneira, para higiene dos trabalhadores.
  • Um "chuveirinho" voltado para cima, para a lavagem de olhos, é recomendável.
  • As pilhas dos produtos não devem ficar em contato direto com o chão, nem encostadas na parede.
  • Deve haver amplo espaço para movimentação, bem como arejamento entre as pilhas.
  • Estar situado o mais longe possível de habitações ou locais onde se conservem ou consuma alimentos, bebidas, drogas ou outros materiais, que possam entrar em contato com pessoas ou animais.
  • Manter separados e independentes os diversos produtos agrícolas.
  • Efetuar o controle permanente das datas de validade dos produtos.
  • As embalagens para líquido devem ser armazenadas com o fecho para cima.
  • Os tambores ou embalagens de forma semelhante não devem ser colocados verticalmente sobre os outros que se encontram horizontalmente ou vice-versa.
  • Deve haver sempre disponibilidade de embalagens vazias, como tambores, para o recolhimento de produtos vazados.
  • Deve haver sempre um adsorvente como areia, terra, pó de serragem ou calcário para adsorsão de líquidos vazados.
  • Deve haver um estoque de sacos plásticos, para envolver adequadamente embalagens rompidas.
  • Nos grandes depósitos é interessante haver um aspirador de pó industrial, com elemento filtrante descartável para se aspirar partículas sólidas ou frações de pós vazados.
  • Se ocorrer um acidente que provoque vazamentos, tomar medidas para que os produtos vazados não alcancem fontes de água, não atinjam culturas, e que sejam contidos no menor espaço possível. Recolher os produtos vazados em recipientes adequados. Se a contaminação ambiental for significativa, avisar as autoridades, bem como alertar moradores vizinhos ao local.

Pequenos depósitos
  • Não guardar defensivos agrícolas ou remédios veterinários dentro de residências ou de alojamento de pessoal.
  • Não armazenar defensivos nos mesmos ambientes onde são guardados alimentos, rações ou produtos colhidos.
  • Se defensivos forem guardados num galpão de máquinas, a área deve ser isolada com tela ou parede, e mantida sob chave.
  • Não fazer estoque de produtos além das quantidades previstas para uso a curto prazo, como uma safra agrícola.
  • Todos os produtos devem ser mantidos nas embalagens originais. Após remoção parcial dos conteúdos, as embalagens devem ser novamente fechadas.
  • No caso de rompimento de embalagens, estas devem receber uma sobrecapa, preferivelmente de plástico transparente para evitar a contaminação do ambiente. Deve permanecer visível o rótulo do produto.
  • Na impossibilidade de manutenção na embalagem original, por estar muito danificada, os produtos devem ser transferidos para outras embalagens que não possam ser confundidas com recipientes para alimentos ou rações. Devem ser aplicadas etiquetas que identifiquem o produto, a classe toxicológica e as doses a serem usadas para as culturas em vista. Essas embalagens de emergência não devem ser mais usadas para outra finalidade.
Receituário agronômico
    Somente os engenheiros agrônomos e florestais, nas respectivas áreas de competência, estão autorizados a emitir a receita. Os técnicos agrícolas podem assumir a responsabilidade técnica de aplicação, desde que o façam sob a supervisão de um engenheiro agrônomo ou florestal (Resolução CONFEA No 344 de 27-07-90).
    Para a elaboração de uma receita é imprescindível que o técnico vá ao local com problema para ver, avaliar, medir os fatores ambientais, bem como suas implicações na ocorrência do problema fitossanitário e na adoção de prescrições técnicas.
    As receitas só podem ser emitidas para os defensivos registrados na Secretaria de Defesa Agropecuária - DAS do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que poderá dirimir qualquer dúvida que surja em relação ao registro ou à recomendação oficial de algum produto.

Aquisição dos defensivos agrícolas
  • Procurar orientação técnica com o engenheiro agrônomo ou florestal.
  • Solicitar o receituário agronômico, seguindo-o atentamente.
  • Adquirir o produto em lojas cadastradas e de confiança.
  • Verificar se é o produto recomendado (nome comercial, ingrediente ativo e concentração).
  • Observar a qualidade da embalagem, lacre, rótulo e bula.
  • O prazo de validade, o número de lote e a data de fabricação devem estar especificados.
  • Exigir a nota fiscal de consumidor especificada.
Cuidados no manuseio dos defensivos
    O preparo da calda é uma das operações mais perigosas para o homem e o meio ambiente, pois o produto é manuseado em altas concentrações. Normalmente esta operação é feita próximo a fontes de captação de água, como poços, rios, lagos, açudes etc. Geralmente ocorrem escorrimentos e respingos que atingem o operador, a máquina, o solo e o sistema hídrico, promovendo desta forma a contaminação de organismos não alvos, principalmente daqueles que usarão a água para sua sobrevivência.
Cuidados antes das aplicações
  • Siga sempre orientação de um técnico para programar os tratamentos fitossanitários.
  • Leia atentamente as instruções constantes do rótulo do produto e siga-as corretamente. O rótulo das embalagens deve conter as seguintes informações: a dosagem a ser aplicada; número e intervalo entre aplicações; período de carência; culturas, pragas, patógenos etc. indicados; DL50; classe toxicológica; efeitos colaterais no homem, animal, planta e meio ambiente; recomendações gerais em caso de envenenamento; persistência (tempo envolvido na degradação do produto); modo de ação do produto; formulação; compatibilidade com outros produtos químicos e nutrientes ; precauções.
  • Inspecione sempre o plantio.
  • Abra as embalagens com cuidado, para evitar respingo, derramamento do produto ou levantamento de pó.
  • Mantenha o rosto afastado e evite respirar o defensivo, manipulando o produto de preferência ao ar livre ou em ambiente ventilado.
  • Evitar o acesso de crianças, pessoas desprevenidas e animais aos locais de manipulação dos defensivos.
  • Não permita que pessoas fracas, idosas, gestantes, menores de idade e doentes, apliquem defensivos. As pessoas em condições de aplicarem defensivos devem ter boa saúde, serem ajuizadas e competentes.
  • Estar sempre acompanhado quando estiver usando defensivos muito fortes.
  • Verifique se o equipamento está em boas condições.
  • Use aparelhos sem vazamento e bem calibrados, com bicos desentupidos e filtros limpos.
  • Use vestuários EPIs durante a manipulação e aplicação de defensivos. Após a operação, todo e qualquer equipamento de proteção deverá ser recolhido, descontaminado, cuidadosamente limpo e guardado.

 Cuidados durante as aplicações
  • Não pulverizar árvores estando embaixo delas.
  • Evitar a contaminação das lavouras vizinhas, pastagens, habitações etc.
  • Não aplique defensivos agrícolas em locais onde estiverem pessoas ou animais desprotegidos.
  • Não aplique defensivos nas proximidades de fontes de água.
  • Não fume, não beba e não coma durante a operação sem antes lavar as mãos e o rosto com água e sabão.
  • Não use a boca - nem tampouco arames, alfinetes ou objetos perfurantes - para desentupir bicos, válvulas e outras partes dos equipamentos.
  • Não aplique defensivos quando houver ventos fortes, aproveite as horas mais frescas do dia.
  • Não fazer aplicações contra o sentido do vento.
  • Não permitir que pessoas estranhas ao serviço fiquem no local de trabalho durante as aplicações.
  • Evitar que os operários durante a operação trabalhem próximo uns dos outros.

 Cuidados após as aplicações
  • As sobras de produtos devem ser guardadas na embalagem original, bem fechadas.
  • Não utilize as embalagens vazias para guardar alimentos, rações e medicamentos; queime-as ou enterre-as.
  • Não enterre as embalagens ou restos de produto junto às fontes de água.
  • Queime somente quando o rótulo indicar e evite respirar a fumaça.
  • Respeite o intervalo recomendado entre as aplicações.
  • Respeite o período de carência.
  • Não lave equipamentos de aplicações em rios, riachos, lagos e outras fontes de água.
  • Evite o escoamento da água de lavagem do equipamento de aplicações ou das áreas aplicadas para locais que possam ser utilizados pelos homens e animais.
  • Ao terminar o trabalho, tome banho com bastante água fria e sabão. A roupa de serviço deve ser trocada e lavada diariamente.

 Descarte das embalagens vazias
    O destino das embalagens vazias é atualmente regulamentado por lei e de responsabilidade do fabricante do produto, que periodicamente deve recolhê-las.
Causas de fracassos no controle fitossanitário
  •  Aplicação de defensivos deteriorados. O defensivo pode deteriorar-se pelas condições de armazenagem e preparo.
  • Uso de máquinas e técnicas de aplicação inadequadas.
  • Não observância dos programas de tratamento, tanto no que diz respeito à época, intervalo, como em número de aplicações.
  • Escolha errônea dos defensivos.
  • Início do tratamento depois que grande parte da produção já está seriamente comprometida.
  • Confiança excessiva nos métodos de controle químico.
Manutenção e lavagem dos pulverizadores
    A manutenção e limpeza dos aparelhos que aplicam defensivos, devem ser realizadas ao final de cada dia de trabalho ou a cada recarga com outro tipo de produto, tomando os seguintes cuidados:
  • Colocar os EPIs recomendados.
  • Após o uso, certificar de que toda a calda do produto foi aplicada no local recomendado.
  • Junto com a água de limpeza, colocar detergentes ou outros produtos recomendados pelos fabricantes.
  • Repetir o processo de lavagem com água e com o detergente por no mínimo, mais duas vezes.
  • Desmontar o pulverizador, removendo o gatilho, molas, agulhas, filtros e ponta, colocando-os em um balde com água.
  • Limpar também o tanque, as alças e a tampa, com esponjas, escovas e panos apropriados.
  • Certificar-se de que o pulverizador está totalmente vazio.
  • Verificar se a pressão dos pneus é a correta, se os parafusos de fixação apresentam apertos adequados, se a folga das correias é a conveniente etc.
  • Verificar se há vazamento na bomba, nas conexões, nas mangueiras, registros e bicos, regulando a pressão de trabalho para o ponto desejado, utilizando-se somente a água para isso.
  • Destravar a válvula reguladora de pressão, quando o equipamento estiver com a bomba funcionando sem estar pulverizando. O mesmo procedimento deverá ser seguido nos períodos de inatividade da máquina.
  • No preparo da calda, utilizar somente água limpa, sem materiais em suspensão, especialmente areia.
  • Regular o equipamento, sempre que o gasto de calda variar de 15% em relação ao obtido com a calibração inicial.
  •     Trocar os componentes do bico sempre que a sua vazão diferir de 5% da média dos bicos da mesma especificação.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Ferrugem

Ainda falando a respeito das doenças das plantas, hoje iremos tratar de falar sobre a ferrugem.

feature photo

Nome Popular

Ferrugem, ferrugem-da-folha, ferrugem-do-colmo, ferrugem-amarela, ferrugem branca, ferrugem asiática, ferrugem polisora.

Nomes Científicos

Hemileia vastatrix, Puccinia horiana, Phakopsora pachyrhizi, Physopella zea, Puccinia coronata, Puccinia cymbopogonis, Puccinia graminis, Puccinia melanocephala, Puccinea polysora,Puccinia recondita, Puccinia sorghi, Sphenospora kevorkianii, Tranzschelia discolor, Uredo behnickiana.
Muitas espécies de plantas são atacadas pela doença mais conhecida como ferrugem, mas embora o nome seja o mesmo, muitas vezes o agente causador da ferrugem não é o mesmo.

Partes Afectadas

Folhas, caules, flores e colmos.

Sintomas

Lesões de coloração amarela a vermelha e em alguns casos branca, de formato arredondado a oblongo. Presença de esporos pulverulentos semelhantes à ferrugem.
As ferrugens são assim denominadas devido à lesão com massa de esporos pulverulenta de coloração amarela a avermelhada. Os esporos estão sobre as plantas aos milhares, mas basta que um deles consiga germinar para generalizar uma infecção. São facilmente disseminados pelo vento até muitos quilómetros de distância.
As ferrugens gostam de climas amenos, com temperaturas moderadas e muita humidade. Daí que apareça mais em anos muito chuvosos porque, para que o esporo germine, é necessário que a planta esteja molhada. Uma das grandes causadoras do desenvolvimento da ferrugem é a rega.
Se já teve a visita de ferrugem no seu jardim, regue sempre o pé ou o sol, evitando a todo o custo molhar as folhas das plantas.
Se ainda assim a ferrugem persistir, o ideal é destruir as plantas atacadas antes que se dissemine. Não existe tratamento curativo para esta doença, apenas preventivos, sendo o mais eficaz de todos a calda bordalesa.

Prevenção

As aplicações devem ser feitas preventivamente.
Devem ser regulares e, após uma grande chuvada, por exemplo, deve voltar a aplicar-se. Esta calda age por contacto, se reparar em algum tipo de efeito tóxico nas folhas das plantas, pode diluir a calda, mas, não deixe de a aplicar.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Saiba mais sobre a Fumagina

olá, dando continuidade a respeito das doenças das plantas, hoje iremos falar sobre a Fumagina.


DESCRIÇÃO :

 A fumagina é causada por fungos do gênero Capnodium sp., vivendo associada ao pulgão, que excreta uma substância açucarada propícia ao desenvolvimento do fungo fuliginoso.

 SINTOMAS :

 Caracteriza-se pela presença de uma crosta espessa e negra cobrindo total ou parcialmente a parte dorsal das folhas e ramos do hospedeiro.

ETIOLOGIA :

 Não ataca os tecidos da planta, apenas recobre-os com uma cobertura preta constituída de micélio, onde coloniza as secreções dos insetos. Ela aparece após as plantas serem infestadas por insetos, como pulgões, cochonilhas e moscas brancas que sugam a seiva das plantas e liberam o excesso de líquido sobre as folhas onde se estabelece o fungo. A camada preta que está nas folhas é prejudicial porque dificulta a fotossíntese e causa ressecamento. Com isso, a planta terá menos energia e poderá morrer. Copnodium citri é o agente causal da fumagina.

 EPIDEMIOLOGIA :

As substâncias açucaradas produzidas por pulgões, cochonilhas e moscas brancas atraem pequenas formigas pretas que se encarregam de espalhar o material em toda a planta.

 CONTROLE :

A fumagina é facilmente controlada com poda de limpeza e controle das cochonilhas com óleo mineral (1L/100 a 2 L/100 litros de água). Não aplicar durante o período de floração e nas horas mais quentes do dia. Com as aplicações e sem ambiente propício, a fumagina será eliminada naturalmente, principalmente quando iniciar as chuvas.

FONTE: Bergamin F. A., Kimati H., Amorim L., Manual de Fitopatologia - 3.ed.-São Paulo: Agronômica Ceres, 1995. 2v.:il.182p., 267p.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Míldio;

olá, hoje falaremos a respeito de outra doença chamada de Míldio, muito comum em videiras e tomateiros.


O míldio é uma doença que ataca a parte aérea da planta e é causada por um fungo, a oomiceta Phytophthora infestans. Do conjunto de doenças que pode afectar a cultura do tomate, é aquela que desde sempre foi extremamente temida pelos produtores. É a doença que no passado mais quebras conseguiu induzir na produção, foi a que em termos territoriais mais área afectou e é uma das mais difíceis de controlar, mesmo realizando tratamentos regularmente.
Com a investigação e desenvolvimento de novas fórmulas químicas, com o aumento do conhecimento geral sobre a doença e com o aumento do grau de profissionalismo dos produtores, a eficácia do controle e prevenção desta doença tem aumentado de forma exponencial.


Sintomas e Danos 
O Míldio é uma doença que afecta toda a parte aérea do tomateiro. A doença inicialmente manifesta-se nas folhas, surgindo grandes manchas irregulares, de aspecto oleoso, verde-escuro, que rapidamente adquirem uma coloração acastanhada e consistência estaladiça. Com a continuação de tempo húmido, o bordo dessas manchas na página inferior da folha pode apresentar uma coloração esbranquiçada que representa o corpo vegetativo do fungo - o micélio. O tecido foliar afectado ganha uma coloração acastanhada, enruga-se e acaba por morrer. Com a evolução da doença, os pecíolos e os caules também são afectados da mesma forma, e, se as más condições climatéricas se mantiverem toda a planta acaba por morrer. Nos frutos verdes esta doença manifesta-se por manchas marmoriadas castanhas que se generalizam por toda a superfície, estes frutos sofrem posteriormente infecções secundárias de micélios brancos e acabam por apodrecer.
Sendo uma doença que afecta toda a parte aérea da cultura e de rápida propagação, o dano que pode infligir na cultura pode ir de uma ligeira quebra de produção à perda total, dependendo de diversos factores em que passamos a destacar:
  • O espaço temporal com condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença;
  • O estado fenológico da cultura;
  • O nível de fertilização azotada realizada;
  • O número e oportunidade dos tratamentos efectuados;
  • A variedade instalada.


Biologia e Epidemiologia 
O fungo apresenta esporângios (conídeos) em forma de limão, os quais permitem a sua fácil identificação, emergem através dos estomas foliares na página inferior. Os esporângios em temperaturas mais altas germinam directamente por meio de produção de tubos germinativos. Cada esporângio germina indirectamente a temperaturas mais baixas e na presença de água iniciando a produção de até oito zoósporos. Cada zoósporo pode mover-se através de uma película de água sobre a superfície da planta graças aos flagelos que possui e iniciar novas infecções.
Caso os dois tipos sexuais (A1 e A2) entrem em contacto, a reprodução sexual pode ocorrer, formando os oósporos, esta forma de reprodução apenas ocorre em situações muito desfavoráveis para o fungo, surge como forma de aumentar a variabilidade genética e permitir a sua perpetuação.
Fora da época de produção de tomate a Phytophthora infestans sobrevive como micélio associado aos restos de cultura de tomate, batata e em vegetação espontânea, assim como no solo sob a forma de oósporos. A propagação da doença é realizada através do vento e da água, o que por vezes pode atingir grandes distâncias.


Condições Favoráveis à Doença 
A Phytophthora infestans é um agente patogénico exigente em humidade e temperatura. A doença manifesta-se a temperaturas compreendidas entre o 10 e os 25ºC, temperatura esta que necessita do acompanhamento de humidade relativa superior a 90%. Iniciada a infecção o desenvolvimento da doença depende da sucessão de dias com o céu nublado. A temperatura óptima para o desenvolvimento dos esporângios é de 18 a 22ºC. A temperatura ideal para a produção de zoósporos pelos esporângios é de 25ºC e estes germinam mais rápido a 12-15ºC.
Portanto dias de clima ameno e húmido, acompanhados de orvalho, nevoeiro ou chuva, em que as noites são frescas e os dias são quentes favorecem o aparecimento da doença.
Este fungo a temperaturas superiores a 30ºC e humidades reduzidas não consegue ter condições para conseguir sobreviver.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Saiba mais sobre o Fungo Oídio:


O oídio é uma doença provocada pelo fungo
Uncinula necator Burr. Este fungo é originário
da costa Este dos EUA (1834). Em 1845 chegou a Inglaterra e invadiu toda a Europa, entre
1847 e 1851, chegou a Portugal. Esta doença
é também conhecida como farinha, farinhato,
cinzeiro. O Oídio da vinha é uma doença presente em todos os países vitícolas, variando a
sua incidência com as regiões e as castas. O
oídio é depois da podridão cinzenta, a doença
mais disseminada no mundo.

Taxonomia
Reino  Fungi
Divisão  Eumycota
Sub-divisão Ascomycotina
Classe  Pyrenomycetes
Ordem  Erysiphales
Família  Erysiphaceae
Género    Uncinula Lev.
Espécie             Uncinula necator (Schw.)Burr


Ciclo Biológico
O oídio é causado por um fungo ectoparasita obrigatório, cujo micélio se desenvolve no exterior dos tecidos verdes (folhas, pâmpanos, cachos), aos quais se  fixa através de órgãos chupadores – os haustórios. São estes órgãos que penetram através da cutícula nas células epidérmicas e absorvem os nutrientes das células. O fungo passa o Inverno sob a forma de micélio hibernante (forma assexuada) e/ou sob a forma de cleistotecas (via sexuada). Quando, na Primavera, as condições são favoráveis o fungo inicia o seu desenvolvimento, verificando-se as infecções primárias que podem ser provenientes da via sexuada, as cleistotecas, onde se produzem os ascos e ascósporos, que, ao germinar, produzem micélio, com posterior 
formação de conidióforos e conídios ou da via assexuada, isto é, do micélio hibernante nos gomos, que esporula, produzindo conídios. A partir dos focos primários e se as condições climáticas se mantiverem favoráveis ao desenvolvimento dos fungos podem ocorrer sucessivas contaminações secundárias durante todo o desenvolvimento vegetativo da videira.

Condições de desenvolvimento

Temperatura –  A doença desenvolve-se em períodos de temperaturas baixas (10 ºC) mas
sem produção de esporos, havendo na Primavera um potencial de desenvolvimento da doença. Atinge o óptimo de desenvolvimento entre os 25 e os 28 ºC. Temperaturas acima de 40 ºC são-lhe letais.

Luz – Um ambiente favorável ao desenvolvimento do oídio é aquele em que as vinhas estão ensombradas, muito vigorosas e em condições de luz difusa. Por este facto, o oídio desenvolve-se preferencialmente na página inferior das folhas e nos cachos situados em zonas de iluminação difusa.

Humidade relativa – este elemento possibilita o desenvolvimento da doença acima dos 25%,
sendo duplicada a formação de conídios quando se passa de 30-40% para os 90-100%.

Chuva –  um  fi lme de água à superfície dos tecidos verdes prejudica a germinação dos conídios e impede a formação dos haustórios.
Chuvas abundantes, pelo efeito de lavagem, são inconvenientes ao fungo.


Epidemiologia

A videira está mais receptiva à doença através das folhas jovens, sendo que os períodos de
maior sensibilidade são os cachos visíveis, pré-floração e o fecho do cacho. Os períodos de
receptividade são muito irregulares: desde o aparecimento das folhas até ao aparecimento
dos cachos. A dispersão da doença é favorecida por rajadas de vento, chuvas fracas e pelas
práticas culturais.




Estragos e Prejuízos

A doença pode atacar qualquer órgão verde da planta e a gravidade do ataque depende do
momento em que é realizada infecção, reduzindo o crescimento, o vigor e a fertilidade
das cepas. Sob condições favoráveis, quando o ataque é precoce pode originar a perda total
da produção. Por outro lado os ataques localizados de oídio, para além de abrirem a porta
para a entrada da podridão cinzenta, dão origem a uma diminuição importante, quer do potencial produtivo, pela perda de peso e rendimento, devido à percentagem de bagos mais pequenos e redução do seu número por cacho, quer um efeito depressivo no potencial qualitativo dos vinhos, na acumulação de açúcar, na acidez e na intensidade da cor.


Meios de Protecção

A luta química é indispensável para combater os ataques de oídio, mas a luta cultural pode
ajudar a difi cultar a sua evolução.
No contexto da luta cultural à disposição devemos ter uma atitude preventiva de forma a
reduzir as possibilidades de instalação do fungo. Deve-se por isso ter em conta os seguintes
cuidados:
• Eliminar à poda os órgãos atacados;
• Controlar as infestantes;
• Evitar técnicas que induzam excesso de
vigor;
• Promover correcto arejamento do interior da videira.

A luta química aliada às medidas profi lácticas deve ser feita de forma preventiva, sistemática
e sem descontinuidade, sendo defi nida a oportunidade de intervenção tendo em conta a
maior receptividade da planta à doença (períodos críticos), a climatologia, as características e


modo de acção dos fungicidas.      






Algumas doenças de plantas


Oídio, míldio, podridão… Saiba identificar as doenças das suas plantas. Várias são as doenças que podem afectar as plantas do seu jardim. Damos-lhe, de seguida, uma ideia de como as pode identificar e eliminar.
Enquanto umas costumam afectar as plantas ornamentais, outras só atingem certo tipo de plantas.
Oídio
Uma camada branca e poeirenta sobre as folhas e os rebentos de várias plantas é a sua marca. Ataca com força as macieiras, groselheiras-
de-cachos, videiras, pepinos, pimentos, ervilhas, couves, rábanos, nabos, miosótis e rosas.  A altura mais propícia ao seu aparecimento é quando o tempo está seco, período em que as plantas recebem menos água.  Para evitar o oídio, regue as plantas com abundância. Corte os rebentos atingidos e, em último caso, pulverize com enxofre.
Míldio
Em casos extremos, o míldio pode penetrar nas folhas e matar a planta. Por isso, é importante actuar de imediato – o melhor é destruir a planta ou cubri-la com sulfato de cobre e cal apagada. Entre os seus sintomas encontramos o aparecimento de uma penugem na parte inferior das folhas. Ataca, sobretudo, quando o tempo está quente e húmido.
Podridão Cinzenta
Favorecida pela deficiente circulação de ar, esta doença é caracterizada pelo desenvolvimento de uma penugem cinzenta sobre as folhas, caules ou frutos. Aparece, sobretudo, com o tempo frio e húmido e, para a eliminar, há que cortar e queimar as partes atingidas.
Fumagina
Este é um fungo negro que se desenvolve sobre a melada segregada por alguns insectos sugadores (os pulgões, por exemplo). Retira-se com água e apenas interfere com a quantidade de luz que a planta recebe.
Ferrugem
Pústulas castanhas, vermelhas, amarelas ou negras na parte inferior das folhas e nos caules – são estes os seus sintomas. A ferrugem afecta o desenvolvimento da planta e, em último caso, pode mesmo causar a sua morte. Só os produtos químicos constituem um tratamento fiável. Mesmo assim, pode experimentar retirar as folhas atingidas. As plantas mais sensíveis são as bocas-de-lobo, as íris, as ameixeiras, os pimentos, as cebolinhas e os alhos.
Manchas nas folhas
Provocadas por fungos, elas não apresentam grande gravidade. Exceptua-se a doença das manchas negras que pode trazer sérios problemas às roseiras. Esta última caracteriza-se pelo aparecimento de manchas nas folhas mais velhas, que acabam por amarelecer e morrer. Por isso, retire de imediato as folhas atingidas.
Podridão
Pode atacar os frutos, rebentos, folhas, legumes de raíz e bolbos e é provocada por fungos. Nas plantas lenhosas, esta doença pode ser eliminada cortando as partes afectadas. A podridão pode, ainda, atingir plantas que estejam demasiado densas ou à sombra. No caso dos legumes e bolbos, é importante eliminar os que tiverem feridos ou moles pois podem contagiar os exemplares sãos.
Doenças nas sementeiras
Esta doença tem como consequência o apodrecimento do pé das plantas mais jovens. Para evitá-la, utilize composto comercializado para semear e evite sementeiras densas. Regue, ainda, os vasos e as caixas das sementeiras por baixo – a aspersão ajuda à propagação dos esporos patogénicos.
Cancros
Causando lesões nos caules, os cancros atacam as plantas lenhosas. Em casos extremos, a morte da planta é a última consequência. O cancro atinge, em geral, as árvores de fruto, mas as cerejeiras ornamentais, os chorões e as roseiras também podem ser afectados. Eliminar as partes atingidas é a melhor solução.
Deperecimento
Para combater esta doença, é importante usar sempre composto estéril para as sementeiras e para as plantações por estaca. Essencial é, ainda, eliminar as plantas gravemente atingidas. Cravos, crisântemos, clematites, pepinos e tomates são as plantas mais susceptíveis a esta doença.
Malformações
Exemplos: a hérnia da couve, as galhas, a lepra do pessegueiro e as vassouras-de-bruxa (malformações em forma de caldeirão em algumas árvores). Na sua origem encontramos perturbações no sistema hormonal das plantas, mas esta doença não apresenta alguma gravidade.
Se quiser, e por motivos estéticos, pode retirar estas malformações.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como Tratar as Doenças das Plantas( parte final)





SINTOMAS: Caules, folhas, flores e botões são cobertos por uma pigmentação cinzenta e apodrecem; as folhas chegam a ficar pretas.

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CAUSAS: Ferrugem de Botrytis, de cor parda.


O QUE FAZER: Evite o excesso de água e de adubos e não deixe as plantas formarem amontoados. Não molhe as folhas. Destrua as partes contaminadas. Pulverize com zineb.



SINTOMAS: Caules e raízes tornam-se moles, escuros e apodrecidos; as folhas inferiores ficam escuras, cheias de água e caídas; a parte superior da planta pode morrer.







CAUSAS: Apodrecimento da coroa, caule e raiz.


O QUE FAZER: Destrua as plantas contaminadas. Para prevenir infestações futuras, evite o excesso de água e adubos e plantas amontoadas. Não molhe a folhagem.


Fonte: Fotos e texto do livro: Plantas e Flores - 1977.

Como Tratar as Doenças das Plantas( parte 4)




SINTOMAS: As folhas e caules ficam brilhantes e pegajosos. As folhas dobram-se e os botões aparecem defeituosos. Pequenos insetos podem ser vistos nas páginas inferiores das folhas, nos caules e nas bases dos botões.





CAUSAS: Os afídios ou pulgões são insetos que geralmente não possuem asas, têm forma de pêra e 3 mm de comprimento. Eles sugam a seiva da planta e excretam um líquido adocicado. Podem ser pretos, verdes, amarelos ou cor-de-rosa.



O QUE FAZER: Retire-os um a um com o auxílio de um palito ou então mate-os com um chumaço de algodão embebido em álcool. Lave a planta com água morna e sabão e enxágue com água morna limpa. As plantas mais atacadas devem ser pulverizadas com malathion ou parathion.


SINTOMAS: As folhas empalidecem, ficam amarelas e caem. Suas superfícies ficam cobertas por uma substância pegajosa. Quando a planta é sacudida, saem voando insetos brancos, que mais se assemelham a pó de tão pequenos.



CAUSAS: Insetos brancos, pequenas moscas de 1,5 mm, fixam-se na página inferior das folhas, onde absorvem a seiva da planta e excretam um líquido doce e pegajoso.



O QUE FAZER: Pulverize com malathion.


SINTOMAS: O crescimento das plantas estaciona; caules e folhas ficam pegajosos; manchas brancas ou marrons aparecem nos caules e nas páginas inferiores das folhas.



CAUSAS: As cochonilhas de escamas, insetos arredondados ou ovais de 3 mm de comprimento e carapaça cerosa, podem ser vistos nas plantas. Eles sugam a seiva e excretam um líquido adocicado.



O QUE FAZER: Retire as cochonilhas esfregando uma escova de dentes molhada em água morna e sabão. Depois, enxágue com água morna limpa. Pulverize com malathion misturado a um óleo emulsionável.


SINTOMAS: As folhas apresentam a superfície raspada e com alguns buracos, relativamente grandes. Pontos prateados aparecem nas folhas, formando rastros.

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CAUSAS: Lesmas e caracóis, cujo tamanho varia entre 1,5 e 10 cm, podem ser vistos na planta: durante o dia embaixo do vaso, ou nas suas bordas e, à noite, nos caules e folhas.


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O QUE FAZER: Retire as lesmas ou caracóis da planta durante a noite e mate-os. Uma boa alternativa é colocar uma travessa com cerveja ou suco de uvas perto do vaso: os animais são atraídos por esses líquidos, e se afogam. Retire os resíduos de plantas da superfície dos vasos e metaldeído ao solo.


SINTOMAS: Pontos de várias cores e tamanhos aparecem nas folhas, e, quando eles se unem, formam grandes manchas. As folhas murcham e morrem.


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CAUSAS: Fungos.



O QUE FAZER: Corte e destrua as folhas infestadas. Evite molhar a folhagem e afaste as plantas umas das outras, a fim de obter boa circulação de ar e umidade atmosférica mais baixa.